7 comportamentos que devemos evitar quando viajamos

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Artigo de Luís Correia 25-04-2020

25-04-2020

Quando viajamos nem sempre temos os comportamentos mais adequados. Embora muitas vezes não saibamos que estamos a cometer erros. Um dos casos mais comuns é quando não temos o cuidado necessário para preservar o meio ambiente.

Noutras ocasiões, pensamos que estamos a ajudar alguém ao mostrarmos uma faceta solidária, mas a verdade é que só estamos a prejudicar essa pessoa.

Veja o vídeo:

E outras vezes, na ânsia de estarmos junto de animais e de quereremos conviver com eles, nem nos apercebemos que podemos ter ações nocivas para os mesmos. Por outro lado, também é usual temos comportamentos que nos colocam em situações de perigo de vida.

Percorra a galeria que se segue para conhecer sete comportamentos censuráveis que deveriam ser evitados quando viajamos.

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Andar em cima de elefantes | Em muitos países, principalmente no Oriente, é costume organizar atividades turísticas com elefantes. E se não existe nada de mal em alimentar ou dar banho a estes animais, já é muito censurável andar em cima deles. O problema é que para um elefante deixar que isso aconteça tem de sofrer um cruel processo de domesticação, de modo a que passe a ser totalmente obediente aos humanos. E esse processo inclui muita pancada nos pobres animais por parte dos seus “tratadores”.
Usar protetor solar antes de nadar | Todos somos alertados para a necessidade de usarmos protetor solar. No entanto, se o colocarmos no corpo antes de nadarmos isso pode prejudicar os corais que se encontram no mar. Alguns componentes químicos dos protetores solares têm uma ação nociva no seu crescimento. E como é sabido, os corais são um importante ecossistema marítimo.
Dar dinheiro a crianças pobres| Dar dinheiro a crianças pobres dos países que visitamos é entendido como uma boa ação. No entanto, muitas vezes, essas crianças são exploradas por criminosos que lhes aplicam maus tratos e as obrigam a pedir dinheiro, para posteriormente lhes entregar.
Tirar fotografias com animais selvagens | Hoje em dia, é muito comum a realização de safaris, onde podemos estar perto de animais no habitat natural destes. Isto falando em termos relativos, pois nenhum animal selvagem pode dizer que está no seu habitat natural se de repente lhe aparecem à frente dezenas de humanos. Muitos turistas querem registar o momento, tirando uma fotografia. Isso nem sempre é bom sinal. A World Animal Protection publicou um relatório em que demonstrou que alguns animais costumam ficar estrategicamente expostos para que os turistas tirem fotos deles. O problema é que muitas vezes foram sedados e mal-tratados para que ali permaneçam.
Visitar favelas | Quando visitamos favelas, estamos muitas vezes a alimentar a miséria humana. Seria positivo se tivessemos contacto com as pessoas dessas comunidades, mas na maior parte dos casos, os turistas limitam-se a chegar ao local e a tirar fotografias. Na Cidade do Cabo, por exemplo, existem as townships, áreas urbanas subdesenvolvidas que sofreram nas mãos do Apartheid, limitando os negros e indianos operários àquele espaço, distante dos brancos. E hoje em dia, continuam a ser organizadas excursões. É uma espécie de safari humano, onde os turistas passam de carro, guiados por guias e tiram fotografias, enquanto observam as condições degradantes de vida.
Fazer voluntariado quando não se tem capacidade para tal | Fazer trabalho voluntariado demonstra o nosso bom coração e pode ser muito útil para o desenvolvimento de determinado local e das pessoas que lá vivem. No entanto, antes de o fazermos devemos colocar a questão: “será que tenho o espírito adequado para esta missão? As minhas qualidades vão ser úteis?” Se assim não for, em vez de ajudarmos, acabamos por ser um empecilho.
Querer a foto perfeita pode sair-nos caro | Vivemos numa sociedade em que queremos partilhar com o mundo os locais bonitos que visitamos. No entanto, muitas vezes, a busca pela foto perfeita pode correr muito mal. Já houve várias pessoas que caíram de penhascos quando tentaram fazê-lo.