Chipre, a ilha de Afrodite
Chipre, a ilha de Afrodite
Chipre, a ilha de Afrodite
12-12-2023
O Chipre é um país diverso, a meio caminho entre a Europa e a Ásia, um país ideal para férias. Com um clima cálido, o Chipre, que foi o berço de Afrodite, surpreende pelas paisagens intocadas do seu interior e pela generosidade desarmante das suas gentes.
O Chipre é a maior ilha do Mediterrâneo Oriental, estando situada a Sul da Turquia. As duas principais regiões montanhosas (Carpas a norte e Trogodos na parte central e a sudoeste da ilha) estão separadas pela planície fértil de Mesoreia.
Foi desde tempos remotos uma zona de passagem entre a Europa, a Ásia e África, existindo ainda hoje inúmeros vestígios de sucessivas civilizações (vilas e teatros romanos, igrejas e mosteiros bizantinos, castelos do tempo dos cruzados e testemunhos de habitat pré-históricos).
As principais atividades económicas são o turismo, a exportação de vestuário e de artesanato e a marinha mercante. Bordados, cerâmica e trabalhos em cobre são as principais especialidades do artesanato tradicional.
As especialidades gastronómicas locais são os tradicionais mezze, uma série de petiscos servidos como prato principal, o queijo halloumi e a aguardente zivania.
Após a ocupação da parte Norte da ilha pela Turquia em 1974, as comunidades cipriotas, grega e turca ficaram separadas pela denominada Linha Verde. A zona grega aderiu à União Europeia, mas o país continua dividido por essa “linha”, patrulhada por tropas turcas e gregas e por soldados da ONU. É possível cruzar a fronteira, ou a “green line”, mas apenas da República do Chipre para a zona ocupada e apenas por um dia.
Chipre é também conhecida como a Ilha de Afrodite, a deusa do amor e da beleza, que, segundo reza a lenda, aí terá nascido. No domínio da cultura, destacam-se, na literatura moderna, o poeta e escritor Costas Montis e o escritor Demetris Th. Gotsis e, na música, os compositores Evagoras Karageorgis e Marios Tokas.
Atrações a não perder
O Chipre oferece muitíssimas atrações turísticas de praia e arqueológicas, sendo estas últimas localizadas em Curium e os Colossos, cujas termas e mosaicos, quase inteiramente recuperados, são o destaque da ilha que está ligada ao culto e ao mito de Afrodite. Tem um grande fluxo de turistas durante o verão, quando o calor e sol são fortíssimos. A noite também é bastante agitada com vários bares, com ares típicos de “pubs”.
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As praias são lindíssimas, como é comum nas ilhas gregas e há muitos passeios e atividades relacionadas com o mar, além de ótimos hotéis e resorts por toda a costa.
Na estrada, onde se conduz pela esquerda (já que Chipre foi uma colónia britânica), chega-se à belíssima área onde fica – no alto de uma colina com vista para o mar e de parte da costa cipriota – a zona arqueológica de Curium. A Natureza é agreste como na Grécia, mas lindíssima tanto pelas ruínas quanto pela vista. Passa-se por campos plantados com cítricos e por pequenas vilas e sobe-se à zona arqueológica.
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Clima
Tipicamente mediterrânico. A temperatura média diária de junho a Setembro é de 32º C ; 16ºC de dezembro a fevereiro; 25ºC de março a maio e de outubro a novembro. É um destino quente. Recomenda-se roupas de algodão para os meses de verão.
Documentos
Passaporte com validade mínima de 3 meses. Não são requeridos vistos para entrar no Chipre a pessoas provenientes dos países europeus.
Outras Informações
Moeda Euro Idioma Grego e turco são ambas línguas oficiais. O inglês também é uma das línguas mais faladas. Fuso horário + 2 horas Voltagem 240 volts com tomada de 3 pinos. Meze, por favor! Pedir a ementa é desnecessário em qualquer boa taverna cipriota. Isto porque o prato nacional é, antes, um conjunto de 20 entradas servidas em pratos pequeninos – os chamados meze – que se devem ir degustando lenta e modestamente. Os meze são compostos por purés de legumes, saladas frescas, peixe e carne associados a molhos enriquecidos, finalizados com fruta da estação. Entre os pratos mais frequentes contam-se a salada mista, o queijo halloumi grelhado, feijões estufados, courgettes, folhas de videira estufada com arroz, tahini (pasta de sésamo com azeite e limão), húmmus (pasta de grão de bico), salsichas grelhadas e moussaka (beringelas com carne picada e puré de batata). Relativamente ao peixe, este não é muito abundante devido à falta de plâncton na costa Oeste do Chipre, sendo por isso aconselhável antes de entrar em qualquer restaurante verificar se este faz parte da lista. Refira-se ainda que as tavernas que servem os melhores meze nem sempre são as mais elegantes, pelo que o melhor será consultar os locais.