Fernando de Noronha, a ilha do paraíso
Fernando de Noronha, a ilha do paraíso
Fernando de Noronha, a ilha do paraíso
10-01-2024
Natureza riquíssima, praias, baías e muito sol e beleza. Mais de 500 anos de história é o que oferece Fernando de Noronha, um destino mágico, onde se perde a noção do tempo, perfeito para descansar e relaxar!
Localizado em águas pernambucanas, o arquipélago de Fernando de Noronha, a 345 km da costa brasileira, a partir do Cabo de São Roque, é um dos últimos pontos no Oceano Atlântico localizado no hemisfério sul, apenas três graus abaixo da linha do Equador. Quem já lá foi diz que Fernando de Noronha é pedaço do paraíso na terra. Neste arquipélago encontram-se praias de tirar o fôlego, num santuário que é um exemplo de preservação e harmonia entre o homem e a natureza. Localizada a 545 km de Recife, Noronha recebeu o título de Património Natural pela UNESCO, com 70% do arquipélago Parque Nacional Marinho e o restante é Área de Preservação Ambiental.
As suas praias estão divididas entre as do mar de dentro e de fora. Fernando de Noronha é um local de mergulho de nível internacional, com lugares onde o turista pode mergulhar, observar os recifes de corais e diversas outras espécies marinhas. Além disso, possui boa estrutura voltada para o turismo, com diversas opções de restaurantes, bares e pousadas.
De prisão a um lugar mágico
Fernando de Noronha foi uma das primeiras terras “descobertas” em 1500, tendo sido registada pelo cartógrafo espanhol Juan de La Cosa. Dois anos mais tarde, o português Alberto Cantino referiu-se ao local pelo nome de “Quaresma” e, um ano depois, Américo Vespúcio fez os primeiros registos do interior da ilha principal, no dia 10 de agosto de 1503, voltados à fauna local e, por isso, foi-lhe atribuída a descoberta oficial do arquipélago.
Por causa do registo, realizado numa expedição exploratória comandada por Gonçalo Coelho, o local acabou por ser doado pela coroa, em 1504, ao português Fernão de Loronha, que tinha financiado a iniciativa. Estava criada, então, a primeira capitania hereditária do país, que nunca chegou a ser ocupada pelo donatário.
O arquipélago esteve abandonado mais de duzentos anos
O arquipélago esteve abandonado mais de duzentos anos e chegou a ser rebatizado. Primeiro de Pavónia, durante a invasão holandesa, no século XVII. Depois, de Ile Delphine, por causa dos imensos golfinhos ali encontrado, no século XVIII, quando passou a fazer parte da rota de grandes navegações francesas. A ilha voltou a ser chamada pelo seu nome original quando foi incorporada pela Capitania de Pernambuco, em 1737, que construiu dez fortes de defesa.
Foi nessa altura que a ilha passou a ser utilizada também como presídio onde estavam presos condenados a longas penas. A distância da costa, a cessão do território para a União Federal e o uso histórico da ilha como detenção comum acabou por fazer com que Fernando de Noronha voltasse a ser um presídio, em 1938, destinado a presos políticos, que viram, quatro anos depois, o local tornar-se base de apoio durante a II Guerra Mundial. Somente após a Constituição de 88, o arquipélago foi reintegrado, como Distrito Estadual, a Pernambuco e passou a ser considerado Área de Proteção Ambiental.
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Clima
Tropical, com temperaturas que oscilam entre os 20º C e os 34º C. Entre os meses de Agosto e Novembro as águas da região do Mar de Dentro são calmas e propícias para a prática do mergulho. Já entre Dezembro e Março o mar fica mais agitado com boas ondas para o surf.
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