Dubrovnik, a pérola do Adriático

Dubrovnik, a pérola do Adriático

Dubrovnik, a pérola do Adriático

Artigo de Redação 30-08-2023

30-08-2023


Na verdade, este é um local assombroso, com a sua espantosa Cidade Velha, que se tornou Património Mundial da Unesco em 1979.

A Cidade Velha e os seus inúmeros atractivos (incluindo a bem preservada muralha, por onde é possível passear) é o cartão de visita de Dubrovnik. Se a visitar no Verão, não perca o mundialmente famoso Festival do Verão, onde abundam as manifestações de carácer cultural, da música ao teatro, dança e as mais variadas performances.

Dubrovnik tem, igualmente, um passado histórico inigualável. Uma república independente durante mais de 700 anos (abolida por Napoleão em 1806), mantinha relações comerciais privilegiadas com a Turquia e a Índia (chegando a deter um consulado em Goa), assim como com África. Chegou, inclusive, a ter relações diplomáticas com a corte inglesa durante a Idade Média. O seu estatuto era de tal forma importante que era alvo de inveja por parte dos Doges venezianos.

A antiga Dubrovnik

A História desta cidade começou num aglomerado populacional nos tempos pré-históricos; na realidade, situava-se numa ilha, chamada Laus, na altura separada de terra firme por uma península. Ali perto, existia uma povoação grega chamada Epidauros (actualmente Cavtat).

Uma invasão dos Eslavos no séc. VII destruiu Epidauros e outras comunidades da área, levando os habitantes a refugiarem-se em Laus. Com o tempo, o nome foi sofrendo alterações, passou a designar-se Raus e acabou em Ragusa, o nome histórico de Dubrovnik.

A cidade expandiu-se consideravelmente a partir do séc. IX, fazendo parte do Império Bizantino; por volta do séc. XII já representava uma ameaça a Veneza e à sua república. Por esse motivo, Dubrovnik foi atacada pelos venezianos e de 1205 a 1538 esteve sob o domínio destes.

A zona considerada hoje a Cidade Velha foi concluída no séc. XIII e continua imutável até hoje. É rodeada por altas muralhas e baluartes e existem apenas duas entradas para o Stradun, a esplanada da cidade. Um dos maiores prazeres que poderá ter é tomar uma bebida num dos muitos cafés da zona, ao pôr-do-sol, guardados por uma imagem do patrono da cidade, São Brás, ou Sveti Vlaho para os locais.

Em 1358, após o Tratado de Zadar, Dubrovnik deixou de estar sob domínio veneziano e tornou-se independente.

A 6 de Abril de 1667, Dubrovnik foi destruída por um enorme terramoto, que matou mais de cinco mil habitantes e destruiu a maior parte da cidade. Daí que, em 1806, quando as tropas de Napoleão entraram na cidade, encontraram muito pouca resistência. A República de Ragusa foi oficialmente dissolvida em 1808 mas, após a queda de Napoleão, tornou-se parte do Império Austro-Húngaro, em 1815.

Paisagens e monumentos

Se entrar na cidade pelo portão de Pile, encontrará à sua frente o Stradun. Aqui encontrará a Fonte de Onofrio, construída em 1438. À sua direita, encontra-se o Mosteiro Franciscano, que encerra no seu interior uma das mais antigas farmácias da Europa, a operar desde 1391. No lado oposto do Stradun, fica a Coluna de Orlando, junto à Igreja de S. Brás e à Praça de Sponza. Também poderá visitar o Palácio Rector, construído em 1441, agora transformado em museu municipal e onde ocorrem sumptuosas e históricas exposições.

Em oposição ao palácio e através de uma rua estreita, desembocamos na praça Gunduliceva Poljana, o local do mais animado mercado de Dubrovnik. Nessa mesma praça, está

Localizado um mosteiro jesuíta do séc. XVIII e é um bom ponto de partida para uma visita à Cidade Velha e às muralhas da cidade.

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Guia do viajante

Onde ir

Stradun
Muralhas de Dubrovnik
Sponza Palace
Portão Pile
Grande fonte de Onófrio
Mosteiro franciscano
Church of Saint Blaise
Catedral

Onde comer

Onde ficar

Croatia Hotel
Hotel Bellevue Dubrovnik
Hotel Excelsior
Dubrovnik Palace
Grand Villa Argentina
Valamar Dubrovnik President
Hotel Kompas
Hotel More
Rixos Libertas
Valamar Argosy

Clima

Dubrovnik tem um clima mediterrânico seco, o que significa que os Verões alcançam uma média de 34° C em Julho e Agosto. Mesmo durante o Inverno, as temperaturas são extremamente suaves, andando à volta dos 10° C.

Documentos

Deve levar o Cartão de Cidadão e Passaporte válidos.

Outras Informações

Moeda:Kuna Idioma: Língua oficial é o croata. Em Ístria alguns habitantes são bilingues (italiano-croata). O conhecimento da língua italiana é grande, tanto na Ístria, como na Dalmácia, ao longo de toda a costa. Diferença horária: Fuso horário-padrão: UTC/GMT +1 hora, no Verão UTC/GMT + 2horas

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