Manaus, a capital da Amazónia
Manaus, a capital da Amazónia
Manaus, a capital da Amazónia
04-10-2023
Manaus mistura o simples com o luxuoso, o belo com o exótico, a metrópole com a Natureza, o calor natural com o humano. Em nenhum lugar do mundo irá encontrar uma cidade tão infinitamente singular como esta, bem no coração da Amazónia.
Engana-se quem imagina Manaus como uma cidade comum. Localizada na região Norte do Brasil, na margem esquerda do rio Negro, é o portão de entrada para a maior floresta tropical do planeta: a Floresta Amazónica. A cidade convive com um extraordinário stock de recursos naturais, representado por 20 por cento da reserva de água doce do mundo, um banco genético de inestimável valor e grandes jazidas de minérios, gás e petróleo. A importância da região é incalculável. Privilegiada pela posição geográfica e por ser a capital do maior estado Amazónico, o Amazonas, a cidade destaca-se pelo desenvolvimento sócio-económico e ambiental, dando um bom exemplo de compromisso e responsabilidade.
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O ecoturismo assume um papel de destaque, sinalizando novos caminhos para a auto-sustentabilidade da região. Manaus é uma terra de contrastes, que mistura Natureza exuberante, um pólo industrial de alta tecnologia e os resquícios de um passado glorioso, no auge do comércio internacional da borracha.
Um dos marcos do turismo de Manaus, além, do turismo ecológico é o Teatro Amazonas, um dos maiores símbolos do apogeu económico da cidade. Tem 700 lugares e foi construído com tijolos trazidos da Europa, vidros franceses e mármore italiano. Nele já se apresentaram importantes companhias de ópera, teatro e orquestras internacionais.
Na região são feitos muitos passeios, a sua maioria de barco, que é o meio de transporte mais comum. Andar de barco pelos rios e fazer caminhadas pela selva estão no roteiro dos amantes do ecoturismo. Além da selva que se encontra à volta da cidade, tem também muito que conhecer em Manaus, como por exemplo, construções históricas e museus. A vida noturna é agitada como nas grandes cidades brasileiras. Aproveitar para experimentar a culinária local, conhecer o artesanato e as tribos indígenas da região também faz parte do roteiro de férias.
História de Manaus
Em 1669, os colonizadores portugueses fundaram o Forte de São José do rio Negro, que deu origem à futura capital do Amazonas. Os índios Manaus ocupavam as duas margens do baixo rio Negro e formavam o grupo étnico mais importante da área de influência do Forte. Até a década de 1860 – quando o látex extraído das seringueiras amazónicas foi decisivo para financiar a construção de uma cidade Instituto, Benjamin Constantmoderna – Manaus conservou basicamente o mesmo aspecto da primeira metade do século XIX.
O crescimento demográfico a partir de 1860 foi constante, mas não significativo, como seria na década de 1890. A exportação da hevea brasiliensis triplicou na década de 1860 e esse facto teve uma repercussão importante na atividade económica regional, até então estagnada.
A vida noturna é agitada como nas grandes cidades brasileiras
Na mudança do século XIX para o XX, Manaus tornou-se a segunda maior cidade brasileira da Amazónia e um dos maiores portos fluviais da América do Sul. De 1889 a 1915, a sua população cresceu de 15 mil para 80 mil habitantes. O acanhado núcleo urbano deu lugar a uma cidade planejada, construída a partir de um projeto racional e pretensamente eficiente.
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A grande transformação da cidade ocorreu durante a administração do governador Eduardo Ribeiro (1892-1896) e foi ampliada pelos seus sucessores. Sistemas de abastecimento de água e captação de esgoto, telefonia, luz elétrica e linhas de autocarros formavam a infraestrutura da nova cidade. Construíram-se praças, pontes, dois grandes hospitais, residências sumptuosas (como o palacete da família Scholz, atualmente um importante centro cultural) e edifícios públicos monumentais, como o Teatro Amazonas, o Palácio da Justiça, o Mercado Municipal Adolpho Lisboa, a Alfândega, o Instituto Benjamin Constant, o Ginásio Amazonense Pedro II, a Biblioteca Pública e tantos outros. Esses edifícios são alguns dos monumentos urbanos de uma Manaus construída durante o fausto da borracha (1880-1912) e que formam uma sequência de cartões-de-visita da cidade.
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