Pedro Carvalho elege nove maravilhas do Rio de Janeiro

Pedro Carvalho elege nove maravilhas do Rio de Janeiro

Pedro Carvalho elege nove maravilhas do Rio de Janeiro

Artigo de Redação 11-01-2024

11-01-2024


A morar no Rio de Janeiro há oito anos, Pedro Carvalho está, literalmente, em casa na Cidade Maravilhosa. Adaptado ao estilo solar do carioca, o ator, que está no ar na novela Fuzuê, em que dá vida ao vilão Rui Sodré, não esconde que as beleza naturais da cidade encantam quem a visita. “Já ando nesta ponte aérea Portugal/Brasil há 8 anos e o mais engraçado é que sinto que já conheço tão bem o Rio, como se aqui morasse desde sempre”,explica-nos. 

À vontade na cidade, Pedro Carvalho segue a vida ao estilo de qualquer carioca e não perde uma ida à praia, num dia de sol. “Eu sou bem praiano. Sempre que posso vou à praia, tenho a sorte de morar muito perto. Então, o que faço, muitas vezes é: nas manhãs em que não gravo, acordo, visto a sunga, calço o ténis, coloco os phones de ouvido e vou correr na praia. Depois, deixo os ténis, telefone e phones, na areia, e dou aquele mergulho bem cedo. Aí sim, começa o meu dia!”, explica.

“O Rio tem uma beleza natural muito vasta e característica”, analisa Pedro Carvalho

O amor pelo Rio é tanto, que Pedro elege 9 maravilhas cariocas que merecem (e muito!) aquela visita e uma selfie em registos que são de tirar o fôlego. “O Rio tem uma beleza natural muito vasta e característica. O azul do mar rodeado pela Mata Atlântica é único. A energia da cidade, o clima… sempre fui do sol, calor; a cultura, as pessoas, o samba no pé, o carinho que as pessoas têm ao me abordar na rua pelos personagens que tenho feito nas telas, tudo me encanta nesta cidade única e linda”, dispara. 

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Apaixonado pela Cidade Maravilhosa, Pedro Carvalho selecionou 9 programas imperdíveis, aqueles que não podem ficar de fora do roteiro para quem vem visitar o Rio de Janeiro.

Cristo Redentor, uma das sete maravilhas do Mundo

No alto do morro do Corcovado está o Cristo Redentor, um dos pontos turísticos mais procurados do Rio de Janeiro e uma das 7 Maravilhas do Mundo eleita em votação organizada em 2007 pela instituição Suíça New 7 Wonders Foundation. 

A maior e mais famosa escultura Art Déco do mundo, a estátua do Cristo Redentor, está situado no Parque Nacional da Tijuca, a 710 metros do nível do mar, de onde se pode apreciar uma das mais belas vistas da cidade. Ao todo são 220 degraus que levam até os pés da famosa estátua, O monumento é acessível via trem, van ou carro.

Para chegar ao Cristo uma das vias possíveis é o Trem do Corcovado, que durante vinte minutos, em que atravessa a Mata Atlântica até chegar ao topo do Corcovado. Para facilitar o acesso dos visitantes, foram construídos três elevadores panorâmicos e quatro escadas rolantes. O visual é estonteante para o Pão de Açúcar, a enseada de Botafogo, as praias de Copacabana, Ipanema e Leblon, e ainda para a Lagoa Rodrigo de Freitas. “A visita é obrigatória”, garante Pedro. 

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Visita a Pão de Açúcar, pois claro

Um dos cartões-postais mais belos do Rio de Janeiro, O Pão de Açúcar merece ser visitado. A partir da Praia Vermelha, os visitantes pegam o primeiro bonde que leva até o Morro da Urca. E de lá um segundo bondinho os leva até o topo do Morro do Pão de Açúcar, que fica a 396 metros do nível do mar.

Inaugurado em 1912, o Bondinho do Pão de Açúcar foi o primeiro teleférico do Brasil e terceiro no mundo, ligando o Morro da Urca ao Morro do Pão de Açúcar. Desde então, mais de 40 milhões de pessoas já utilizaram os bondinhos.

“Fazer o tour do teleférico entre os morros é obrigatório”, diz Pedro Carvalho

Do alto dos dois morros se descortina uma deslumbrante paisagem da cidade, incluindo a enseada de Botafogo, a orla de Copacabana e a entrada da Baía de Guanabara. O filme ‘007 Contra o Foguete da Morte’, de 1979, teve várias cenas rodadas no Rio de Janeiro e uma delas no bondinho do Pão de Açúcar.

O personagem James Bond, interpretado por Roger Moore, filmou cenas de ação naquele que é um pontos turísticos mais conhecidos do mundo. “Fazer o tour do teleférico entre os morros é obrigatório. Do alto é possível encontrar uma deslumbrante paisagem da cidade, incluindo a enseada de Botafogo, a orla de Copacabana e a entrada da Baía de Guanabara”, garante Pedro.

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De havaiana pelas praias de Ipanema, Leblon, Copacabana e Leme

Uma das praias mais conhecidas do Rio, Ipanema, Leblon, Copacabana e Leme dão sequência à orla da Zona Sul do Rio de Janeiro e encantam turistas que chegam à Cidade Maravilhosa. 

Copacabana e o seu calçadão em formato de onda é um dos bairros mais conhecidos no mundo. “Gosto muito de caminhar pelo calçadão, correr, escutar música enquanto caminho ou corro. O calçadão de Copacabana é mundialmente reconhecível, é um marco da cidade. E ali mesmo, em Copa, ainda tem o Forte de Copacabana, outro ponto turístico que sempre indico para quem visita a cidade pela primeira vez. É lindo”, fala o ator.

A muito famosa e concorrida Praia do Arpoador

Localizada entre o Forte de Copacabana e a Praia de Ipanema, o Arpoador é um dos pontos mais famosos e concorridos da orla da cidade. 

A praia é uma das preferidas por cariocas e turistas por conta da sua beleza natural e das suas ondas – paraíso para os surfistas. Possui 800 metros de extensão. Aqui vale não se esquecer de visitar as pedras do Arpoador. Sem dúvida, é o local mais lindo para se apreciar o mar e o pôr do sol da cidade. “Contemplar o pôr do sol de lá é, realmente, algo mágico”, entrega Pedro. 

A exuberância do Jardim Botânico

Fundado em 1808 por D. João, então príncipe regente de Portugal, o Jardim Botânico do Rio de Janeiro é famoso pela exuberância e importância das suas coleções de plantas, bem como pela beleza de suas paisagens. Sua história bicentenária se expressa em seus monumentos, construções e obras de arte.

Os visitantes podem passear a pé ou de carro elétrico pelas aleias e ver plantas de diversos países, conhecer as estufas (Orquídeas, Bromélias, Samambaias e Plantas Insetívoras) e os jardins e coleções temáticos, como o Jardim Japonês, criado em 1935 a partir da doação de 65 exemplares de plantas típicas japonesas.

Entre os monumentos, destacam-se o Centro de Visitantes – uma construção do Século XVI -, as estátuas de Eco e Narciso feitas por Mestre Valentim, e o Portal da Academia de Belas-Artes, projetado por Grandjean de Montigny. “Passeio imperdível”, diz Pedro.

Parque Lage guarda memórias da cidade

Aos pés do Morro do Corcovado, o Parque Lage encanta com seus 52 hectares de puro verde, programas culturais e arte. Originário de um antigo engenho de açúcar, o espaço faz parte da memória histórica da cidade. Em 1957, foi tombado pelo Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) como património histórico e cultural da cidade do Rio de Janeiro.

Projetado em 1840 pelo paisagista inglês John Tyndale, o belíssimo jardim de estilo romântico europeu divide as atenções com a floresta nativa de Mata Atlântica. Destacam-se também as palmeiras imperiais, os lagos e ilhas artificiais, além das cavernas espalhadas pelo parque e os aquários incrustados nas paredes com diversos peixes. 

Ponto favorito dos cariocas apaixonados

O Parque Lage conta com boa estrutura para a diversão das crianças, com brinquedos e grande área ao ar livre. É muito comum a realização de piqueniques no parque. No casarão principal, do século XIX, funciona a Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV), que oferece formação gratuita para artistas iniciantes, cursos de capacitação em arte para jovens, além de uma intensa programação de exposições, seminários, palestras e mostras de vídeos.

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No pátio central da mansão, à beira da piscina, o Bistrô Plage oferece um delicioso café da manhã, além de almoço e jantar com produtos orgânicos que podem ser saboreados junto aos eventos de arte e música que acontecem no local durante todo ano. Dica de ouro: o Parque Lage é o ponto favorito dos cariocas apaixonados. Não há que enganar, leve seu par!

“O local é cercado de muito verde e animais nativos da Mata Atlântica. Lindo”, conta o ator.

Modernidade e inovação no Museu do Amanhã

Localizado na revitalizada Zona Portuária do Rio de Janeiro, o Museu do Amanhã tomou forma e tornou-se um amplo espaço de debate e estudo sobre o impacto de nossas ações e como podemos alterar o cenário decadente que se avizinha. Instituições renomadas mundialmente, como o MIT (Instituto de Tecnologia de Massachussets), o Google e a NASA, fazem sua parte do esforço coletivo de estudo de como os indivíduos podem transformar nosso destino na Terra. 

A proposta do Museu do Amanhã é pioneira em todo o mundo: não há sequer um espaço similar onde atividades culturais e de pesquisa tenham essa proposta de estudo do nosso amanhã. Ele estuda o futuro do mundo e apresenta possibilidades de transformação. “É lindo e imperdível”, acrescenta o ator.

Roda de Samba, o que é isso? “É a cara do Rio”, explica Pedro Carvalho

As rodas de samba fazem parte do quotidiano do carioca. A magia do samba sempre esteve no encontro, no canto marcado na palma da mão que faz da roda de samba uma manifestação única, que aproxima o povo da roda onde o show não é de um e sim de todos.

Algumas rodas de samba são imperdíveis na cidade como o Samba do Trabalhador, Cacique de Ramos, Beco do Rato, Pedra do Sal, Samba do Nem da Tia Doca, Samba do Ouvidor Samba na Calçada de Madureira e outros.  

Os “botecos” do Baixo Gávea

Conhecido também por seus botecos e às suas delícias servidas à mesa, a cultura do botequim e da cerveja gelada no Rio é uma combinação infalível. E isso não falta no Baixo Gávea. Localizado entre a rua Marques de São Vicente e rua dos Oitis, o local é um dos mais emblemáticos da boémia carioca. Ele despontou no início da década de 1980 quando artistas da TV Globo batiam ponto depois do trabalho no bar Sagres.

Aberto nos anos 1990 o Braseiro da Gávea é um dos queridinhos  do Baixo Gávea. O estabelecimento até hoje tem fila na porta com direito a chopinho e linguicinha cortada na espera. “Reúno-me várias vezes com amigos no Baixo Gávea, onde há vários botecos com música e petiscos. É uma espécie de ‘Bairro Alto’ carioca. Eu sou mais de doces do que de salgados. Mas não nego um bom pastel de feira, aos sábados, pela manhã, na orla da Praia da Barra”, finaliza. 

Texto: Márcio Gomes
Fotos: Reprodução Instagram e divulgação

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