As cinco maravilhas que o Uzbequistão esconde

As cinco maravilhas que o Uzbequistão esconde

As cinco maravilhas que o Uzbequistão esconde

Artigo de Redação 09-10-2023

09-10-2023


Uzbequistão. O nome deste país é complicado de pronunciar e fica bastante longe de Portugal, mais concretamente na Ásia Central. Certamente não está no topo das preferências da maioria dos turistas, mas é um destino que merece ser descoberto. Tem bonitas cidades históricas, preserva tradições ancestrais e a sua gastronomia é uma mistura de sabores exótica.

A boa notícia para os portugueses é que desde fevereiro de 2019 deixou de ser necessário visto de entrada para cidadãos europeus para estadias inferiores a 30 dias. É possível encontrar voos entre Lisboa e a capital Tashkent, com uma escala, com a duração total de cerca de 14 horas. Os preços de ida e volta começam em redor dos 700 euros.

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O Uzbequistão é considerado, na generalidade, um país seguro e mostramos-lhe de seguida cinco razões para visitar este país muito especial.

A cidade histórica de Bukhara

O Uzbequistão tem algumas cidades com muita história. Por exemplo Bukhara, a antiga capital, Património Mundial da UNESCO. Foi o coração económico, cultural e religioso da Ásia Central nos séculos IX e X. Era um dos principais pontos comerciais das caravanas da Rota da Seda e um dos pilares do Islamismo. Hoje em dia, preserva as suas ruas medievais, os mercados, mausoléus, mesquitas e castelos. E na cidade velha, há cerca de 150 prédios que são patrimónios arquitetónicos protegidos.

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O minarete (torre de uma mesquita) Kalon, com seus 47 metros de altura, é um dos locais de culto da cidade. Durante séculos, era aqui que os inimigos e criminosos eram lançados à morte e por isso é também conhecida como Torre da Morte. Também servia como torre de vigia e para orientar as caravanas que viajavam na Rota da Seda. É do topo do minarete que os muezim convocam os fiéis para orarem cinco vezes por dia.

Ali ao lado, a imponente Mesquita Kalon destaca-se pelo teto formado por 288 domos e pela decoração com ladrilhos azuis esmaltados. Consegue juntar 10 mil pessoas no seu interior. O Mercado do Ouro é onde os locais vendem ouro e tapeçarias, mas à entrada também se pode comprar frutas e legumes. Costuma estar sempre cheio, com a população em busca de produtos ao melhor preço.

A bela cidade de Khiva

Khiva, outra cidade Património Mundial da UNESCO, foi igualmente um ponto muito importante na Rota da Seda. O centro histórico está repleto de edifícios magnificamente preservados. O Minarete da Mesquita Jumaa proporciona uma vista deslumbrante sobre a cidade e o monumento mais imponente em Khiva é o Palácio Tash Hauli. Localiza-se na cidadela de Khiva e tem construção rectangular, sendo composto por três áreas distintas, aglomeradas em redor de outros tantos pátios interiores.

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Se quiser levar uma recordação para casa, desloque-se ao Mercado Central, onde se vendem produtos locais, com destaque para os famosos tapetes. É bem possível que vá querer refrescar-se durante as suas caminhadas por Khiva. A temperatura máxima está quase sempre acima dos 30 graus entre maio e setembro e em redor dos 40 graus entre junho e agosto. Para isso, nada melhor do que ir a banhos no complexo de piscinas de Khan Anush Mohammed.

A capital cosmopolita

A capital Tashkent é uma grande metróplole, com cerca de 2,5 milhões de habitantes. Encontra-se muito perto da fronteira com o Cazaquistão e mistura um passado histórico bem preservado com construções modernas. Uma das suas principais atrações culturais é o Museu de História do Povo do Uzbequistão. Conta com um espólio de mais de 250 mil peças, incluindo perto de 60 mil artefactos arqueológicos, 80 mil moedas e 15 mil objectos de cariz etnográfico. Não deixe de visitar a Madraça Barak Khan, do século XVI. Possui uma biblioteca muito completa que contém documentos históricos, o mais famoso dos quais é o Corão do Califa Osman.

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Como é sabido, os povo soviéticos sempre dedicaram grande atenção às artes, nomeadamente ao teatro, ao ballet, à ópera e à dança. Se tiver a intenção de assistir a um espetáculo cultural na cidade, a melhor opção será uma peça de teatro no Teatro Navoi. A boa notícia é que a arte é acessível a toda a população e chega a haver bilhetes entre 1 e 5 euros. Caso queira levar um souvenir para casa, desloque-se ao Mercado Chorsu. Lá encontra todo o tipo de produtos e também há comida à venda, nomeadamente carne, peixe, fruta e vegetais.

As reservas naturais

O Uzbequistão tem três magníficas reservas naturais que podem ser visitadas. Na Reserva Geológica de Kitab é possível contemplar as terras do Vale do Rio Amu Darya. Existem mais de 200 espécies de aves e ainda veados, lobos, javalis, raposas, lebres, entre outros. A Reserva Biosférica de Nuratau-Kyzylkum é financiada pelo governo uzbeque. Fica situada num território entre o deserto e as montanhas do país e engloba a zona Sul do Deserto Kyzylkum, os lagos Audarkul e Tuzgan e as montanhas de Nuratau e Koitash. Já o Centro Ecológico de Jeyran acolhe cerca de 700 espécies animais.

Os pratos típicos

A gastronomia uzbeque é uma mistura entre a cozinha oriental e a influência soviética. O Plov, um delicioso arroz frito com carne e vegetais, é o prato mais típico. O Somsa, um pastel recheado com carne, os Lagman (um género de noodles) e a Shurpa, uma sopa com carne cozida, são outras especialidades. Como sobremesa, existe muito o costume de comer melancia, que aqui são quase sempre muito doces e sumarentas. Nas principais cidades é fácil ter uma boa refeição a preços convidativos, mas também não faltam restaurantes de luxo, com serviço requintado.

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Percorra a galeria e veja algumas fotos do Uzbequistão.

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